Lady Gay Gay
Lady Gaga defende gays e pressiona Senado dos EUA
Cantora, assumidamente bissexual, mobilizou uma campanha pela internet
Lady Gaga durante comício a favor do ingresso de homossexuais declarados no exército americano (Cliff Kucine Getty Images)
"O verdadeiro problema é o soldado heterossexual que odeia o soldado gay. A lei deveria expulsar o homofóbico"
O senado americano vota nesta terça-feira um projeto de lei que inclui a revogação da proibição do ingresso de
homossexuais declarados no exército. Mas a pressão para que a medida seja aprovada começou na segunda-feira, quando Lady Gaga decidiu mobilizar milhares de fãs em uma campanha pela internet.
A cantora, assumidamente bissexual e musa da comunidade gay, pediu aos senadores que votem para revogar a norma "Don't Ask, Don't Tell" ("Não Pergunte, Não Diga"), que obriga os militares gays americanos a esconder sua homossexualidade sob pena de serem expulsos da corporação. “Votação chave esta terça-feira. Precisamos de 60 senadores. Ligue para seu senador agora”, conclamou a cantora, na sua página pessoal do Twitter.
Além da internet, Lady Gaga levou sua mobilização para as ruas. Na segunda-feira, ela participou de um comício no estado do Maine, onde mais de 200 pessoas protestaram contra a lei. "Estou aqui porque 'Don't Ask, Don't Tell' é ruim, é injusta, e acima de tudo contraria tudo que nos identifica como americanos", disse, em um parque de Portland. "O verdadeiro problema é o soldado heterossexual que odeia o soldado gay. A lei deveria expulsar o homofóbico."
Ela já havia produzido um vídeo em que cobra os senadores a respeito da questão e, na semana passada, durante a entrega do prêmio MTV Video Awards, apareceu acompanha de quatro veterenos do exército americano declaradamente gays. A proibição foi instaurada durante o governo Bill Clinton, em 1993, e tornou-se bandeira dos senadores republicanos conservadores na atual legislatura. O Senado americano tem 100 senadores e com o voto de 60 deles a proibição pode ser revogada.
(Com agência France-Presse)
LADY GAGA: BORN THIS WAY
"Born This Way", a nova música de Lady Gaga, foi censurada na Malásia por incentivar a aceitação dos homossexuais, diz a agência Associated Press.
Para tocar na rádio, algumas estações editaram a letra da canção e tiraram a parte que fala de diferentes opções sexuais: "No matter gay, straight or bi, lesbian, transgendered life, I'm on the right track, baby". (Numa tradução livre: "Não importa se gay, hétero ou bi, lésbica ou transexual, estou no caminho certo, baby).
Um comunicado da maior rádio local, a AMP Radio Networks, disse que a edição rolou porque o governo tem restrições contra canções que violam "o bom gosto ou a decência ou são ofensivas".
E continuou: "A letra de 'Born This Way' pode ser considerada o ofensiva quando vista contra os preceitos sociais e religiosos da Malásia. Ser gay, lésbica ou bissexual ainda é considerado tabu pela maioria dos malasianos."
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Lady Gaga rompe com empresa que apoia grupo anti-gay
Lady Gaga desfez o acordo comercial com as lojas Target, segundo informações do "Socialite Life". O motivo do rompimento é que a empresa apoia políticos que são contrários ao casamento homossexual. Antes de tomar esta decisão, a cantora exigiu que a rede aumentasse seu apoio à comunidade LGBT(lésbicas, gays, bissexuais, transexuais).
Ainda de acordo com o site, a assessoria da cantora confirmou o rompimento. A empresa Target iria vender versões exclusivas do novo álbum "Born This Way"